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Rio Grande do Norte

Morte de bebê de 8 meses após ingerir açaí é investigada como envenenamento no RN;

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A pequena Yohana Maitê, de apenas oito meses, morreu após consumir açaí misturado com granola, enviado como presente a uma familiar. Caso é investigado pela DHPP em Natal.

A trágica morte da bebê Yohana Maitê, de apenas oito meses, está cercada de dor, mistério e revolta no Rio Grande do Norte. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do RN investiga o caso como suspeita de envenenamento.

A menina ingeriu uma porção de granola misturada ao açaí, enviada como presente à prima da mãe dela, Geisa de Cássia, na capital potiguar.

Segundo relato de familiares, o primeiro presente chegou à casa da família, em Natal, no dia 13 de abril: um urso de pelúcia, chocolates e um bilhete com a frase “Depois que te perdi, eu percebi que te amo”, endereçado a Eusa Silva, mãe de Yohana.

No dia seguinte, um novo pacote foi entregue – dessa vez com açaí e outro bilhete misterioso.Geisa compartilhou o açaí com a bebê, e, pouco tempo depois, Yohana começou a passar mal. A mãe ainda tentou acalmá-la com a amamentação, pensando que poderia ser um engasgo, mas o quadro se agravou rapidamente.

A bebê foi levada às pressas para a UPA da Cidade da Esperança, em estado crítico, e não resistiu.Geisa também apresentou sintomas graves após o consumo do mesmo alimento. Ela chegou à unidade de saúde espumando pela boca, o que levantou a suspeita de envenenamento por parte do médico plantonista.

Embora tenha recebido alta, Geisa voltou a passar mal dois dias depois, ao consumir uma nova porção de açaí recebida em casa. Desde então, está internada na UTI do Hospital Alfredo Mesquita, em Macaíba, com quadro compatível com intoxicação por substância tóxica.

A Polícia Civil apreendeu dois potes de açaí, os bilhetes enviados e o celular da vítima. O material está sob análise do Instituto Técnico-Científico de Perícia do RN (ITEP), mas o laudo pericial ainda não foi divulgado.A Secretaria Estadual de Saúde Pública confirmou que a causa oficial da morte da bebê ainda não foi esclarecida.

Familiares relatam que os presentes teriam vindo de alguém que conhece bem os hábitos e preferências de Geisa, levantando suspeitas de um possível envolvimento de pessoas próximas, incluindo antigos relacionamentos e amizades rompidas.

Enquanto as investigações continuam, o caso levanta um alerta sobre como atos aparentemente inocentes podem esconder intenções perigosas. A polícia segue ouvindo testemunhas e analisando o material apreendido para esclarecer o crime e identificar os responsáveis.

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