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Lira admite que voto impresso não será aprovado pela Comissão Especial da Câmara
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Com o fim do recesso, o tema voltará ao debate no colegiado na quinta-feira, 5; presidente da Casa lembrou que uma PEC do voto impresso está parada no Senado desde 2015
O presidente da Câmara, Arthur Lira, admitiu que dificilmente o voto impresso será aprovado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Com o fim do recesso, o tema voltará ao debate no colegiado na semana que vem.
A votação está prevista para quinta-feira, 5. No entanto, a maioria dos líderes partidários já se declarou contra a medida e o governo já trabalha com uma tendência de rejeição do texto.
Em live do Conjur, o presidente da Câmara lembrou que uma PEC do voto impresso está parada no Senado desde 2015. “Regimentalmente o resultado da comissão impactará se esse assunto vem para plenário ou não. Na minha visão, tudo indica que não. Eu tenho dado um posicionamento claro no sentido de que já exista uma PEC aprovada na Câmara desde 2015, com relação a voto impresso, e o Senado nunca se debruçou a analisar. Por tanto, eu venho dizendo que o foco está errado. Se alguém quer trazer esse assunto para a discussão, teria que ser tratado no Senado. Votar uma segunda PEC na Câmara para que depois ela vá ao Senado e tenha o mesmo destino é perda de tempo”, afirmou.
O deputado Arthur Lira diz confiar no sistema eleitoral, mas está aberto a aperfeiçoamentos. O presidente da Câmara voltou a defender a adoção do semipresidencialismo como forma de resolver problemas do presidencialismo.
Ele avalia que o Centrão ajudaria a governar com responsabilidade no caso. “Nós temos problemas que são taxados de governo de coalização, de taxação de partidos de Centrão, quando na realidade os partidos de centro são os partidos que, em uma ideia mais clara de semipresidencialismo, poderiam ser a base de sustentação. Eu não digo apoio por cargos, mas apoio com responsabilidade, com cogestão”, defendeu.
O semipresidencialismo, citado por Arthur Lira, prevê a figura do primeiro ministro, assim como parlamentarismo, mas mantém poderes do chefe do Planalto.
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