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Juiz manda prender Henrique Alves por não pagar pensão alimentícia

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O ex-ministro do Turismo, Henrique Alves, que teve a prisão decretada por atraso no pagamento de pensão alimentícia, afirmou, por meio de nota, que não tem como pagar a dívida que já ultrapassa R$ 932 mil.

O processo começou ainda em 2017, quando Priscila Gimenez, sua ex-mulher, ingressou na Justiça para receber a pensão, que na época, estava atrasada há três meses. A decisão é do dia 23 de novembro e é resultado de um processo por falta de pagamento de pensão a um de seus filhos, Pedro Henrique Alves, de 20 anos.

“Esse despautério promovido por Pedro Henrique e sua mãe de quem me divorciei – de forma consensual – há mais de 11 anos, deixando mais de 50% de meu patrimônio na época, não pode prosperar. Pelo simples fato de que não tenho como pagar uma pensão de quase R$ 50 mil reais por mês”, afirmou.

A decisão foi proferida pelo juiz Marco Aurélio Paioletti Martins Costa, da 2ª Vara de Família de Natal. O ex-ministro disse que estava com a consciência tranquila e lamentou a postura do filho. “Hoje, lamento a postura de Pedro Henrique. Mas a seu desatino entrego também, à Justiça Divina”, afirmou.

Henrique Alves, que foi ministro do Turismo e presidente da Câmara dos Deputados.

O ex-ministro já passou uma temporada na prisão em 2017, na esteira das operações Sépsis e Manus.


A primeira investigou suposto recebimento de propina de empresas beneficiadas com aportes milionários do FI-FGTS.


A segunda mirou suspeitas de vantagens indevidas na construção da Arena das Dunas para a Copa de 2014. Alves sempre negou irregularidades e reiterou sua inocência.

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