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COVID-19

Família faz campanha para custear tratamento de enfermeira internada em estado grave com Covid-19 em Mossoró

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Suely Gurgel, de 40, precisa de um equipamento chamado de (ECMO) uma espécie de pulmão artificial. Ela foi intubada e precisou de um equipamento. A enfermeira está entubada deste 23 de novembro.

A mãe de Suely, Ivone Gurgel, de 73 anos, também está internada com a doença. Elas começaram a apresentar sintomas como cansaço e dores de cabeça no dia 16 de novembro. “Elas entraram e não foram intubadas de imediato. Elas ficaram aos cuidados e depois necessitou de intubação. Primeiro de Suely. Depois Ivone teve duas paradas cardíacas e intubou também”, contou a prima.

O quadro de Ivone é considerado estável. Apesar de não ter comorbidades, Suely apresentou um quadro gravíssimo e, segundo a família, os pulmões dela pararam de funcionar. Disse a prima, Robertha Góis.

Foto G1-rn

O tratamento tem um alto custo. A família criou uma vaquinha virtual e está realizando eventos beneficentes.

Segundo a família, para trazer o equipamento da capital cearense foram pagos até agora cerca de R$ 36 mil pelo aluguel do equipamento, R$ 35.500 pela vinda da equipe que é composta por 4 médicos para operar o equipamento, além do custo diário de R$ 1 mil pelo uso do equipamento e R$ 22 mil pela diária da equipe.

A advogada da família, Raquel Gurgel, entrou na justiça com um pedido de liminar no sábado, (28), para que o Governo do Estado, através da Sesap, se responsabilize pelos custos com o tratamento. E após isso, que seja feita a transferência para uma unidade de UTI respiratória.

Segundo a advogada, existe uma UTI com esse perfil no Hospital Rio Grande, em Natal, mas não há vagas. O local mais próximo onde há vagas é em Fortaleza. “Eu informei à justiça sobre a descumprimento da transferência que foi deferido pelo juiz plantonista. Estamos aguardando uma posição do Estado”, destacou a advogada.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública informou que está buscando todas as alternativas possíveis para assistência necessária à paciente. “A única unidade hospitalar no Rio Grande do Norte credenciada para realizar o tratamento solicitado está com todos os leitos para Covid-19 ocupados no momento, sendo que a paciente possui prioridade 1 e assim que a houver vaga ela poderá ser transferida.

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