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Política

Bancada de oposição do RN reage à visita de Maduro

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Parte da bancada federal do Rio Grande do Norte reagiu com indignação, nas redes sociais e no plenário do Congresso Nacional, contra a visita do presidente ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil e o tratamento dado pelo presidente Lula ao ditador venezuelano. O senador Rogério Marinho (PL) considerou que a recepção dada pelo governo a Maduro “evidencia, em definitivo, a relação estreita entra Lula e o déspota venezuelano”

Para o senador Rogério Marinho, “o PT reafirma sua proximidade com uma ditadura que ameaça, persegue e agride jornalistas, adversários e o povo venezuelano”.

O senador potiguar disse que  “além da conivência com um regime ditatorial que provocou o êxodo de mais de 7 milhões de venezuelanos e ainda persegue seu próprio povo, Lula escancara sua agenda ideológica ao retomar negociações com um devedor bilionário dos cofres públicos”. 

“É um escárnio com o povo brasileiro! Estamos passando vergonha com as sandices proferidas pelo Lula. Padrão PT”, continuou o senador, ao destacar que durante a campanha eleitoral em 2022, “a nossa coligação do PL foi impedida de demonstrar afinidade clara que existia entre Maduro e Daniel Ortega com o atual presidente Lula, fomos acusados de estar falseando a verdade”.

Segundo Marinho, na época “fomos acusados, inclusive, de estarmos falseando a verdade, na hora em que trazíamos essa informação à população brasileira. Eis que, finalmente, me parece que ficou claro para o conjunto da sociedade brasileira que essa relação não só é firme, como está se estreitando”.

Marinho estendeu a sua crítica  ao calote da Venezuela: “um país que nos deu um prejuízo de bilhões de reais, que não honrou as dívidas com os empréstimos que contraiu com o governo brasileiro, com o Estado brasileiro, e que agora volta como se nada houvesse acontecido, com o beneplácito, com o apoio do atual Presidente da República, para voltar a pleitear recursos para aquele país inadimplente”.

Já o senador Styvenson Valentim (PODE) pontuou que “a recepção calorosa recheada de elogios pessoais a um atroz que dissimula ser democrático, mostra claramente o despudor do presidente Lula ao ignorar todo movimento migratório dos venezuelanos ao Brasil, como foi em 2020”.

Styvenson Valentim lamentou que “infelizmente temos que assistir a entrada dessa monstruosidade presidencial. Maduro sendo paparicado pelo Lula é de causar náuseas e nojo para brasileiros que sabem e acreditam na democracias direitos humanos”.

DEPUTADOS FEDERAIS

O deputado federal General Girão disse que “se alguém tem zelo pela democracia, defende os direitos humanos e se importa com o povo venezuelano, com toda certeza, não é o Lula e nem o Maduro”.

Segundo o General Girão, “o tal “defensor da democracia” recebe um ditador e genocida. Diferente de outras nações democráticas, Maduro só foi recepcionado pelo Brasil”. 

Girão declarou, ainda, que “não satisfeito com tanta vergonha, o “passador de pano” de ditadores acusou os Estados Unidos de  causarem mortes aos venezuelanos”.

O deputado Girão também informou que a Câmara dos Deputados aprovou moção de repúdio contra a vinda do ditador Nicolas Maduro ao Brasil: “Graças a irresponsabilidade do atual governante, o nosso país está passando vergonha e perdendo a credibilidade diplomática com países democráticos”.

“E se essa vergonha não bastasse, ainda sugeriu que a comunidade internacional peça desculpas, é muita cara de pau, o Brasil não merece passar tanta vergonha. Ele está querendo dizer com isso que é um grande estadista, que estadista é esse?/’, continuou Girão.

Na opinião de Girão, “o pior de tudo é que invertem o discurso, eu não quero que reate  relações diplomáticas, só depois que pagar os R$ 12,5 bilhões que deve ao  Brasil”.

Girão considerou que o “dinheiro surrupiado, que era para se usado em saúde, educação, segurança, infraestrutura, foi para a Venzuela a fundo perdido,  um país produtor de petróleo, que   poderia estar pagando com petróleo e não como foi proposto”.

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) afirmou que “mais uma vez Lula envergonha o nosso país, trazendo para o nosso solo um dos maiores criminosos do nosso tempo, Nicolás Maduro”.

“Esse ditador deu seguimento ao projeto criminoso de Hugo Chavez e agravou a destruição da Venezuela. Diga-me com quem tu andas, eu direi quem és!”, acusou Gonçalves.

Fernando Mineiro foi lacônico: “Uma pena que grande parte da mídia reduza a Cúpula da América do Sul ao Maduro”.

CORONEL AZEVEDO

 O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) protestou, na tribuna da Assembleia Legislativa,  sessão desta quarta-feira (31), contra a visita ao Brasil do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. O encontro com o presidente Lula (PT) que marcou a retomada da relação diplomática entre o Brasil e o país vizinho, causou divergências e gerou grande repercussão nas redes sociais.

Coronel Azevedo considerou que o reatamento das relações diplomática com a Venezuela “pe uma vergonha para o Brasil e para a democracia brasileira”.

Azevedo estendeu suas críticas pelo fato de que o presidente venezuelano é acusado de ‘envolvimento com o narcoterrorismo’, entendido como as tentativas de traficantes de drogas de influenciar as políticas de um governo ou de uma sociedade através da violência e da intimidação”. 

Coronel Azevedo comentou, inclusive, declarações de esquerdistas contrários à recepção feita pelo chefe do Executivo do Brasil, a primeira desde julho de 2015, quando participou de uma cúpula do Mercosul, em Brasília, ainda durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Ataque à imprensa recebe críticas

O deputado General Girão também se solidarizou com a jornalista da TV Globo, Délis Ortiz, que foi agredida por um segurança na visita de Maduro: “É apenas uma degustação da tal “democracia” que vigora na Venezuela. Mas não era o Bolsonaro que atacava os profissionais, segundo essa mesma imprensa”.

Girão prestou solidariedade a todas as jornalistas e mulheres que fazem a mídia brasileira, “a agressão sofrida por uma jornalista por capangas do ditador venezuelano, não tem cabimento na nossa historia recente ou passada nem faz parte da nossa República”.

O general Girão ainda comparou: ““Imaginem se fosse o contrario, se fosse alguma pessoa ligada ao presidente Bolsonaro, estaríamos vendo uma correria por parte da esquerda. Enfim, é uma realidade que nós precisamos enfrentar, temos que defender as pessoas, não é defesa ideológica”.

Parlamentares do PT do Rio Grande do Norte não se pronunciaram sobre encontro entre Maduro e Lula, mas o deputado Fernando Mineiro lamentou a agressão física a jornalista da TV Globo. “Quero me solidarizar com a jornalista Delis Ortiz, agredida ontem no exercício da sua função em Brasília. Episódios como esse não são toleráveis em uma democracia”.

“Tanto que, como disse o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação do Governo, medidas cabíveis serão tomadas pelo Governo”.

A deputada federal Natália Bonavides manifestou que as “agressões contra a imprensa são inadmissíveis. Nossa solidariedade à jornalista Delis Ortiz. O Itamaraty já está tomando as providências”.

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