Judiciário e legislativo se manifestam sobre os protestos do dia 07

Um dia após as manifestações de 07 de setembro, o chefe do Poder Judiciário, Luiz Fux, o chefe do Ministério Público, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, se pronunciaram sobre os protestos no país.

Principal alvo das manifestações a favor do governo, o Supremo Tribunal Federal se pronunciou por meio do presidente da Corte, o ministro Luiz Fux.

Fux disse que não aceitará ameaças à independência do STF e criticou a fala do presidente Jair Bolsonaro de que não respeitaria mais as decisões do ministro Alexandre de Moraes.

O ministro Luiz Fux disse ainda que ninguém fechará o STF, em uma resposta às muitas faixas e cartazes dos protestos a favor do governo que pediam a destituição dos ministros do Supremo.

Em seguida, na mesma sessão do Supremo, o chefe do Ministério Público, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras também falou sobre os atos. Ele considerou as manifestações como um exemplo de sociedade plural e aberta, no entanto, ressaltou que as discordâncias entre as instituições não podem ser maiores que as leis.

Já o presidente da Câmara, Arthur Lira, divulgou um vídeo que prega pacificação entre os poderes e disse que cabe à Câmara fazer uma ponte entre Executivo e Legislativo.

Além de defender a continuação das votações das reformas, Arthur Lira descartou o voto impresso, uma das principais pautas dos protestos a favor do governo federal. O presidente da Câmara dos Deputados ainda reforçou o compromisso com a eleição de 2022.