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COVID-19

RN volta a registrar 60% de ocupação dos leitos críticos para covid-19

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O estado não registrava a taxa de ocupação na casa dos 60% desde o dia 4 de agosto, quando atingiu 61,72%.

A nossa região, Oeste, tem (72,9%) – em destaque como o índice mais alto. Foram mais 537 casos confirmados, totalizando 95.660.  Na segunda-feira (30 de novembro) eram 95.123 infectados. Em apenas cinco dias, RN tem quase 7 mil novos casos confirmados de covid-19.  Foi registrado uma morte nas últimas 24 horas, e seis após a confirmação de exames laboratoriais de dias anteriores. Mortes em investigação são 395.

Taxa de Ocupação dos Leitos Críticos por Região, Covid-19, RN — Foto: Reprodução/Regula RN

Ainda segundo o Regula RN, quatro unidades hospitalares estão com 100% de ocupação dos leitos críticos. São elas: Hospital de Campanha de São Gonçalo do Amarante, Hospital Maternidade do Divino Amor (Parnamirim), Hospital Regional Hélio Morais Marinho (Apodi) e a Unidade Materno Infantil Integrada de São Paulo do Potengi.Pacientes internados em leitos clínicos e críticos somam 211.

Um dos mais conhecidos médicos do Rio Grande do Norte, Jorge Cavalcanti Boucinhas, morreu nesta terça-feira (1º) por complicações causadas pela covid-19. Dr. Boucinhas, como era conhecido, tinha 70 anos, estava internado desde o dia 15 de novembro num leito de Unidade de Terapia Intensiva do Hospital João Machado, referência para o tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

O descuido com a infecção que já tinha matado 2.695 potiguares até esta terça-feira (1°) pode ser observado nas aglomerações que têm se formado nas ruas, bares e casas noturnas, quase sempre sem o cumprimento de medidas como o distanciamento, higienização frequente com álcool em gel e uso de máscaras. Não bastasse, durante o período eleitoral, as aglomerações sem as devidas precauções se tornaram ainda mais evidentes em reuniões e eventos de campanha, culminando com o aumento dos casos que estava reduzindo até o mês de setembro.

Os infectologistas e pesquisadores que estudam a pandemia dizem que a ocupação atual é reflexo do número de infecções ocorridas há cerca de uma semana, ou seja, quem vai ficar internado até a próxima semana é porque já está com o vírus hoje.

A infectologista e pesquisadora do Laboratório de Inovação Tecnológica da UFRN (LAIS/UFRN), que integra o Comitê Científico da Sesap/RN, Marise Reis de Freitas, explicou que já vivenciamos este cenário no primeiro semestre. “Se daqui a uma semana tivermos 300 pessoas internadas, em poucos dias não haverá mais leitos disponíveis. O que estamos vendo é uma retomada de novos casos, numa curva ascendente. É inegável que temos a oportunidade de chegarmos ao mesmo pico que estávamos entre maio e junho”, destacou Marise Reis, que também é professora do Departamento de Infectologia da UFRN.

Para a infectologista, este é o momento dos gestores aumentarem as restrições sanitárias, mas a responsabilidade maior deve partir de cada cidadão.

No Rio Grande do Norte, 11,8% da população realizou teste para diagnosticar a covid-19. Isso representa 419 mil pessoas, segundo dados de pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Com relação ao isolamento Social, caiu de 51% entre julho e outubro no RN, diz IBGE. Segundo órgão, outubro registrou 491 mil pessoas isoladas no estado. Em julho, esse número era de 1 milhão.

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