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Prefeitura de São Rafael corta transporte para universitários e revolta estudantes

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A Secretaria Municipal de Educação de São Rafael anunciou que, no momento, não há vagas disponíveis no transporte escolar para universitários e cursistas da rede privada que precisam se deslocar até Assú. A decisão tem gerado críticas e indignação entre estudantes e familiares, que apontam para a falta de planejamento e apoio por parte do poder público.

De acordo com o comunicado oficial da secretaria, o cadastro para utilização do transporte será reaberto apenas quando surgirem novas vagas, sem previsão de quando isso ocorrerá. No entanto, essa falta de planejamento evidencia um problema recorrente enfrentado por estudantes da cidade, que dependem do transporte escolar para continuar seus estudos.

Para muitos jovens de São Rafael, o ônibus fornecido pela prefeitura é a única alternativa viável para frequentar faculdades e cursos técnicos em Assú, cidade-polo educacional da região. A ausência desse serviço obriga muitos alunos a enfrentarem dificuldades financeiras para custear transporte particular, o que pode levar à evasão acadêmica.

“A restrição do transporte escolar para estudantes da rede privada levanta questionamentos sobre a equidade no acesso à educação. Afinal, independentemente de estarem matriculados em instituições públicas ou privadas, todos os alunos têm direito ao apoio do poder público para garantir a continuidade dos estudos.

Além disso, a justificativa de falta de vagas revela uma possível falha na gestão do serviço, uma vez que a demanda por transporte escolar é previsível e poderia ser planejada com antecedência. Universitários alegam que a prefeitura deveria buscar alternativas, como ampliar a frota ou estabelecer parcerias para garantir o acesso ao transporte.

Diante dessa situação, os estudantes esperam um posicionamento mais concreto da administração municipal e cobram medidas urgentes para que nenhum aluno tenha sua formação prejudicada por falta de transporte. A educação deve ser prioridade, e garantir o deslocamento dos estudantes é parte essencial desse compromisso”, afirmou um cursista que preferiu não se identificar.

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