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Vídeos: “Salve” de facção: RN volta a viver onda de terror com ataques em mais de 10 cidades

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A madrugada foi marcada por ataques aos batalhões da Polícia Militar, supermercados, micro-ônibus, lojas e bancos no Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Militar, o crime foi realizado por uma facção criminosa e começou por volta da 0H00. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social está acompanhando o caso.


Além de Natal, há relatos de ataques em São Miguel do Gostoso, Parnamirim, Campo Redondo, Lajes Pintadas, Macau, Acari, Touros, Cerro Corá e Caicó, onde houve ataque a agências da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, inclusive com disparos de armas de fogo.

Ônibus foram queimados em Caicó, onde também teve um ataque à loja, Macau, Cerro Corá. Ainda, um motorista por aplicativo foi assassinado em Natal e diversos assaltos foram registrados na capital potiguar. 

Em Acari e Mossoró, por exemplo, os alvos foram garagens e pátios, que ficaram consideravelmente destruídos pelas ações criminosas. Mossoró, o alvo foi a garagem da Prefeitura, onde estariam ambulâncias desativadas pelo Município. Não há informação de feridos.

Os relatos iniciais são de que pelo menos 26 ataques tenham ocorrido no Rio Grande do Norte.
Em nota, a Sesed monitora desde a noite da segunda-feira o “eventual aumento de ocorrências criminosas, e atua com ação conjunta de todas as forças de Segurança do Estado”.

A Sesed disse que ampliou o efetivo, realizou algumas prisões durante intervenções e registrou a morte de um suspeito em confronto com policiais e prendeu outros dois suspeitos. Os episódios se restringiram à madrugada, entre meia-noite e 2 horas desta terça-feira. As forças de segurança permanecem mobilizadas.

Veja alguns registros:

Criminosos ateiam fogo em ônibus escolar em Santa Luzia – Fonte: Reprodução/Instagram/Plantão Policial

Tiroteio em Felipe Camarão assusta moradores – Fonte: Reprodução/Redes Sociais

Os ataques orquestrados possivelmente por facção criminosa no Rio Grande do Norte na madrugada desta quarta-feira (14) já eram esperados pelos policiais penais do estado. É o que afirma a presidente do sindicato que representa a categoria, Vilma Batista. De acordo com ela, o aumento de concessões aos detentos e dificuldade na fiscalização contribui para situações como essa.

Segundo Vilma Batista, os policiais penais têm percebido um comportamento diferente por parte dos detentos. Ordens que anteriormente eram seguidas, agora têm sido ignoradas. “Antes, não havia uma parede riscada nas celas, mas agora não se pode fazer mais nada”, disse Vilma Batista, que alegou haver uma onda de denúncias falsas por supostos maus-tratos aos detentos e atuação de órgãos de defesa aos Direitos Humanos.

Além disso, a representante dos policiais penais também explica que está havendo facilidade para a comunicação entre os detentos e membros da facção criminosa.

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