Brasil
Clientes da OI estão com os dias contados; TIM e VIVO querem desligar os números
A ideia das operadoras de telefonia é manter apenas clientes que possam gerar receita para as companhias
A TIM vai dar início a uma política polêmica a partir desse mês. A ideia é iniciar o desligamento da linha de clientes inativos da OI Móvel. Segundo o presidente da TIM, Alberto Griselli, a previsão é que o cancelamento total seja concluído até o início de 2023. Ao longo do artigo é possível saber mais sobre essa medida. Acompanhe a leitura e entenda.
Preocupação com receita é o que vai levar a TIM e VIVO ao cancelamento de linhas telefônicas móveis. A ideia por trás do cancelamento dos clientes sem movimentação financeira nas empresas tem uma finalidade lógica. O presidente da operadora TIM, Alberto, afirma que só faz sentido manter como cliente quem usa a linha telefônica e gera receitas por meio de recargas ou contas de telefone.
Segundo Alberto, a forma de cancelamento da OI é diferente, portanto, como agora os números migraram para a TIM, a ideia é implementar a mesma política para os novos telefones. Inclusive, essa mesma estratégia é adotada pela Vivo, ao receber os clientes da OI. Segundo a operadora, mais de 3 milhões de clientes da OI que migraram tiveram os seus números desativados. Esse número representa 25% do total de clientes recebidos da OI, de 12 milhões.
A TIM, pela sua vez, pode efetuar um corte grande. Isso porque, foram mais de 17 milhões de clientes recebidos da OI. Os números, no entanto, ainda não foram revelados pela presidência da operadora de telefonia móvel.
A motivação por trás dos cancelamentos é exatamente ter clientes que consigam cobrir todos os custos de manutenção de uma operadora, assim como gerar receitas. Caso o percentual de corte de assemelhe ao da Vivo, mais de 4,2 milhões de clientes vão perder seus números.
As variáveis por trás do cancelamento são diversas. Estabelecidas pela Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, o desligamento do cliente pode acontecer pela ausência de recebimento de chamadas, a não realização de recargas, não pagamento de faturas, entre outros fatores.